terça-feira, outubro 30, 2007

perder.

Querendo me encontrar.me perdi.naquela melodia agridoce. naquele sorriso indeciso. naquela paz escondida.
Qurendo continuar perdida.te encontrei.naquele chão tão verde.naquele abraço contido. naquela presença presumida.

Assim. me encontro perdida nos braços teus.

segunda-feira, outubro 29, 2007

pretério mais-que-perfeito.

Enquanto houver.um pouco de mim.
restará.assim pequeno.um pedaço de ti.
pairando pelos pretérios meus.
de perfeito sentir.à impefeito querer.





segunda-feira, setembro 24, 2007

M.M.

E o que é que ela vê nele? Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?

Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.

Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.


Marta Medeiros


Mesmo que ninguém entenda.. nós entendemos tão.tão bem.

quarta-feira, setembro 19, 2007

mais.muito mais.

, mais fácil, só percebendo o medo. não de ação. de pura omissão. consigo. com o todo. contudo.

É muito difícil se achar através de si. E mais difícil do que isso, só..

mão.


Os dias estão indo.

Contra minha mão.

À favor de mim.


Por favor.. Não respira assim...

domingo, agosto 26, 2007

Eu e Eu Mesma

Juro que tento. encontro porquês absurdos. os abraço. quase com raiva. quase com um sorriso. quase como um remédio. e de quase em quase. quase perdi as minhas próprias razões...

foi como comer sem saber. bem ao certo. o que era fome...


quarta-feira, julho 11, 2007

Tão.

Mudar uma regra não é nada fácil. ir de encontro aos seus desejos e sentimentos é quase impossível. mas foi exatamente no meio dessa possibilidade que meu corpo desobedeceu o dever e o prazer. assim percorreu impulsivamente a curva rumo ao conhecido. tão Eu desconhecido.
Tão receosa e eufórica.Tão certa.Tão ser em uma mão.Tão.
Cheia de mim..

segunda-feira, junho 11, 2007

Se(is).

Se 6 meses me fossem dados. no primeiro dia. choraria. por medo. por saudade. por vontade. por mais saudade. e por mais um pouquinho de medo. e no meio do escuro artificial, comeria muito brigadeiro. como para curar a dor com uma pitada de esquecimento.

Se 6 meses me fosse dados. no segundo dia. choraria menos. sorriria um pouco. pensaria mais. planejaria demais. e consequentemente me arrependeria. do que não fiz.

Se 6 meses me fossem dados. a partir do terceiro dia. começaria a luta. a minha luta. abraçar o mundo. as pessoas. o tudo que amo.

Se 6 meses me fossem dados. correria rumo à rodoviária. compraria uma passagem. passaria 9 horas vendo as paisagens que sempre vi. que nunca observei. e no final da linha. sentaria na praça à contemplar aquela imagem. minha casa.

Se 6 meses me fossem dados. sentaria na mesa da cozinha. e filosofaria até amanhecer com meu pai. tomaríamos algumas cervejas. choraríamos de saudade do futuro. choraríamos de vontade do passado. cantaríamos. brindaríamos. abraçaríamos. e enfim. o diria o que sempre tive vontade de dizer. o quanto o amo.

Se 6 meses me fossem dados. deitaria na rede do quarto com minha mãe. ela me abraçaria forte e me colocaria pra dormir. ao acordar. cantaríamos "a praça". olharíamos as fotos mais uma vez.. lhe perguntaria tudo sobre a vida. o universo. e tudo mais. e enfim. a tomaria em meus braços e lhe diria com mais amor do que nunca. o quanto é essencial.

Se 6 meses me fossem dados. observaria meus irmão dormirem. e choraria de vontade de viver com eles o que nunca vivi. de remorso por não ter falado tudo que senti. e por ter medo de enfim fazê-lo. então os beijaria. eu morreria. mataria. Por eles.

Se 6 meses me fossem dados. desligaria o celular. colocaria algumas roupas na mochila. e iria ao aeroporto. compraria uma passagem. e assim. de surpresa. daria o abraço. o beijo da minha vida. diria que foi único. choraria em silêncio. e feliz. voltaria.

Se 6 meses me fossem dados. iria à casa de todos os meus amigos. contemplaria mais uma vez cada sorriso. cada aperto de mão. cada abraço. e guardaria mais isso na minha caixinha de memórias. Como minha vitória de cada dia.

Se 6 meses me fossem dados. abraçaria aquele velhinha na fila do supermercado. compraria um super sanduíche e comeria com o mendigo que mora na calçado do prédio ao lado. passaria uma tarde inteira no sinal fazendo malabarismo com aqueles moleques. conversaria com o guri sentado ao meu lado no ônibus. e tantaria cativá-lo. paqueraria com o meu sonho de consumo, e me sentiria capaz. cairia na gargalhada por imaginar o que os outros estivesse pensando. Rezaria por eles...

Se 6 meses me fossem dados...

Porque, Se?

quinta-feira, junho 07, 2007

É isso..

Pra falar verdade, às vezes minto Tentando ser metade do inteiro que eu sinto Pra dizer às vezes que às vezes não digo Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo "Tanto faz" não satisfaz o que preciso Além do mais quem busca nunca é indeciso Eu busquei quem sou Você pra mim mostrou Que eu não sou sozinha nesse mundo. Cuida de mim enquanto não me esqueço de você Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser. Cuida de mim enquanto não me esqueço de você Cuida de mim enquanto finjo... Enquanto fujo... Basta as penas que eu mesmo sinto de mim Junto todas, crio asas, viro querubim Sou da cor do tom, sabor e som que quiser ouvir Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir Quero mais, quero a paz que me prometeu Volto atrás se voltar atrás assim como eu. Busquei quem sou Você pra mim mostrou Que eu não estou sozinha nesse mundo. Cuida de mim enquanto não me esqueço de você Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser. Cuida de mim enquanto não me esqueço de você Cuida de mim enquanto finjo... Enquanto fujo...

Teatro Mágico

quarta-feira, junho 06, 2007

Cativar.

, é somente uma questão de se permitir...

Em 24hs, cerca de 150 pessoas passam por mim. carregando, todas, um silêncio capaz de cegar.
uma cegueira capaz de trancar. uma tranca capaz de paralizar. uma tranca capaz de fazer qualquer um correr. Eu, como uma grão de areia, sou levada por esta onda que tenta a todo custo me tornar, essencialmente, Areia! E eu, teimosa e covarde que sou, me deixo levar, muda. Mas intacta.

Conviver com esse diálogo imaginário, nem é tão difícil. Afinal de contas, cativar é uma responsabilidade carregada de prazer. é o que me permite, ainda, seu EU!
Difícil, é tentar não sentir pena dessas 150 pessoas que ganham o dia por simplesmente ver uma louca à rir sozinha! Isso lhes rende uma boa piada. isso me rende um pouquinho mais de vida!

o que me resta?
Continuar a escrever!



Quando sorri, tu corres o risco de cativar alguém. e esse alguém corre o risco de tornar-se responsável pelo rito do teu sorriso.

quarta-feira, maio 30, 2007

era.

era uma noite daquelas em que se come 1 litro de gelatina sem sentir (o gosto ou gastura). o desespero de não saber se o ócio é um sonho ou um pesadelo. a aflição de dormir mais uma noite sem ver exclamações! era a noite em que eles se conheceram, sem saber que já se conheciam. sem saber que já tinham vivido uma linda história de amor. sem saber que sonhariam uma verdadeira paixão.

Os nomes atravessaram décadas. balas. histórias. atravessaram os seus destinos. e os destinaram a tentar. daquele jeito só deles. um tanto acanhado. no escuro. distante. livre.leve. solto. como dizia a canção. como são. como eram...

era uma vez...

Moi.Toi.

T'es le plaisir je suis la foudre.
Tu es la tristesse moi le poète.
Tu es la Belle et moi la Bête.
Toi le très peu moi le beaucoup...

sexta-feira, maio 25, 2007

Sonhos.

Sem pensar, ou até por pensar demais, meu corpo respondendo ao vento, me levou mais uma vez pelo mesmo caminho; meu único caminho: A Parada de Ônibus.

No primeiro quarteirão, quase fui levada por um carro. Cumprido, preto, e de vidro fumê. O tal parou abruptamente cortando a rua, e assim me vi encurralada por 4 homens elegantemente vestidos (também) de preto, portando cada, um fuzil. Isso mesmo... Gangsters! E a única coisa que me restava fazer era gritar. Talvez eu fosse salva por um lindo homem que me vigiava silenciosamente. Ou talvez acabasse numa rua sem saída. E sem vida. Mas a única coisa que aconteceu em decorrência do grito, foi eu perceber que já estava no fim do quarteirão.

Ainda atordoada, atravessei a rua correndo, como para evitar algum desastre. Mas não consegui! Caaalma.. não é nada disso. Não foi uma carreta que me atropelou, foi uma criança, que também vinha correndo para evitar algum desastre. Mas ela conseguiu!

E, realizada, como quem acorda depois de uma noite inteira de sono, cheguei ao terceiro quarteirão. Parecia tãããããão cumprido, mas no começo da penúltima etapa, me deparei com uma agência de turismo. As portas eram de vidro, mas um vidro escuro onde eu pude me ver vestida com um longo casaco creme, luvas, boina, cachecol e toda coberta de flocos de neve. Mas aí algum inconveniente buzinou tão alto que minha neve derreteu. Ao menos serviu para eu perceber o sinal aberto! (Esse desastre eu consegui evitar...)

Fechou!

E com ele o meu último quarteirão. Aquele que guardava uma das únicas razões da minha pseudo-felicidade: A Padaria!

Mas não vá pensando que é qualquer padaria, é A Padaria! Entendeu? Pois bem..

E para fechar o dia, o meu dia, mais um dia, fui direto aos quindins. Só eles me interessavam, pois além de pequenos, práticos e deliciosos, eram amarelos. E eu A-D-O-R-O amarelo!

No meio do caminho, entre meus quindins e Eu, uma moça toda de branco, passa com uma bandeja cheia de sonhos. Na verdade nunca me interessaram, pois eram sempre muito beges e melados. Sem contar que ainda banhavam os coitados de açúcar como para disfarçar sua palidez.

Neste dia, só uma coisinha estava diferente: a presença da minha TPM. E você sabe como eu fico, né? Sensííííível que dá pena. Só que quem teve pena fui eu: dos sonhos. Ninguém os escolhia para não correr o risco de se melar. Eles tinham recheio demais, tanto que para morder tem que ter toda uma cautela. Uma mordidinha errada, e lá se vai todo o recheio em direção à sua roupa limpinha (ou não!).

E nesse contexto começou minha sina (a única em 2 meses!): qual escolher?

Um dos grandões entupidos de recheio? Ou um dos médios entupidos de açúcar? Vale deixar bem claro que eu odeio ter escolhas, porque ou eu escolho o errado, ou não escolho nada. (ainda não consegui me acostumar com isso..).

Então, já desistindo de ajudá-los, encontrei um lá no cantinho direito, bem pequeno. E por incrível que pareça, ele conseguia ser mais sem graça que o normal. Perfeito! Se eu não gostasse, não jogaria tanto fora. Se eu me melasse, seria pouco. Se eu enjoasse, seria pouco! E talvez nem desse tempo de gostar (e nem queria, pois isso seria uma verdadeira traição aos meus quindins e a minha rotina!)

sábado, maio 12, 2007

apenas.

Eu tenho apenas esse bilhete para (me) deixar. (te) abraçar.beijar.recordar.e me arrepender.. E você tem uma vida inteira para não (me) entender.

espero.

Eu espero...

Eu espero que...

Eu espero que você...

Eu espero que você saiba...

Eu espero que você saiba o porquê.

Eu espero que você saiba.

Eu espero que você.

Eu espero que.

Eu espero.

Você!

terça-feira, abril 24, 2007

Estranho.Saudade.

Querido estranho.

Cá estou em plena aula de Processo Penal, e em meio a flagrantes, prisões, homicídios e mais, lembrei-me de você. Não que essas coisas me façam lembrar de ti, de forma alguma.. a questão é que quando estou sem pensar em nada, isso acaba acontecendo. Até parece não fazer sentido. E de fato não faz.

Deixe-me te contar... nesta madrugada, repleta de sonhos e flash desconhecidos, o nosso encontro no ônibus de alguma forma se repetiu... eu ria tanto, que acordei sorrindo. E consequentemente, caí na gargalhada por estar sendo tão ridícula. Ridícula e feliz. Feliz e com uma saudade daquelas.

Lembra da vez que nos encontramos na praça.. você ali no canto, sentado no chão, com uma bermuda marrom, aquela camisa do Chico Science fubazenta, e o velho e inseparável boné vermelho? Sem contar que estava usando o cordão de continhas que te dei de desaniversário.. Acho que fiquei uns 10 minutos te observando e escutando você tentar tocar a nossa musica.. uma cena digna de novela das oito.

Haaa.. só na semana passada descobri a folha de mangueira que você guardou dentro do meu livro. Muito obrigada pela palavra tremida escrita no verso e, principalmente, pelo pôr-do-sol.


É tão estranho esse monólogo...

Enfim..

Hoje, quando voltava da faculdade, passei em frente à biblioteca pública e resolvi entrar.. lá, como você diz, “futuquei” a parte mais silenciosa. E você não acredita o que encontrei: uma seção só de cordel!!! Haa, fiquei maravilhada.. e quando isso acontece você sabe, né? Perco a noção do tempo e do espaço, e perdi também aquela consulta na hematologista de que te falei.. mas isso eu depois resolvo, afinal, é sempre a mesma coisa.. Simmm, voltando ao cordel, eu separei um que achei a tua cara.. enquanto lia, só conseguia te imaginar tentando musicá-lo!

Engraçado né? É bem como você me disse na última carta.. quando escrevo parece que você está bem diante dos meus olhos.. ali, depois do papel, mangando da minha cara de boba...

Falando nisso..Acho que a boba vai ficando por aqui.. a aula está prestes a acabar..

Infelizmente, só não acaba essa minha imaginação... louca ... desmedida... que te criou!

Um beijo e um abraço bem apertado!

Tchau!

quarta-feira, abril 11, 2007

13.09.05 - 22:43

Você me confessou segredos enquanto eu dormia..
Você me deixou precoupada...
Você jogou sinuca comigo...
Você me pediu para não esquecer - e eu não esqueci...
Você me mandou mensagens perguntando o "porquê"...
Você me fez feliz...
Você ficou chateado comigo...
Você me ouviu durante a noite...
Você riu para me distrair dos trovões...
Você cantou para eu dormir...
Você me escutou chorar e me acalmou...
Você segurou minha mão quando senti medo...
Você me fez especial...

Você me esperou..
E eu te esperei....

Então.. me diz...
Porque?!..

terça-feira, março 06, 2007

Chega.

Às vezes (quer dizer, quase sempre!) usamos a correria do dia-a-dia pra justificar nossas faltas. Faltas com nós mesmos, com o outro, com o mundo. Não nos permitimos parar 30 minutos sequer, pra sentir saudade. Nem mais 30 minutos, para matá-la. E assim, o tão prometido amanhã ou depois, nunca chega... A vontade cresce, e acabamos, por comodismo, engolindo-a!

Amarga, salgada, pesada.. Alguns até tentam se enganar acreditando que um doce de banana com creme de leite os fará esquecer. Ameniza, claro. Temporariamente... E quando finalmente paramos para respirar, volta. Volta pior. Agora carregada de covardia.

Como se não bastasse o comodismo que se esconde atrás da tão famosa “falta de tempo”, ainda há o orgulho trazendo no banco traseiro o medo.

Não.. e nem adianta olhar torto, é isso sim. É isso mesmo.

Quantas vezes você deixou de ligar pra alguém e dizer: Olha, tô te ligando pra ouvir tua voz! Tô te ligando pra dizer que estou com saudades! Tô te ligando porque vi um CD do Los Hermanos e lembrei-me de você. Passei aqui porque sonhei com você. Passei aqui pra saber como você está. Tô te mandando esta mensagem pra dizer que te adoro e que sinto sua falta.

E tudo por receio do que o outro ou os outros irão pensar, e de como irão interpretar. Esquecemos que as palavras e os sentimentos são livres, bem como os homens. Cada um vendo a vida de sua forma. Se assim não fosse, que graça teria?

E então.. devemos calar o que sentimos? devemos economizar carinho? seria justo?

Não. definitivamente, não!

Pode até ser que exista um motivo para alguém se trancar e engolir a chave... mas nenhum motivo é forte o suficiente para reprimir um coração que gosta e que sente saudades!

Chega.. Não quero mais viver onipotentemente esperando aquele futuro.. quero de fato viver minha vida. viver como sou. viver cada sentimento. e compartilhá-los!


Isso sim faz sentido, meu amigo!


- O que mais te surpreende na Humanidade?
- Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde, e por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. ... E vivem como se nunca fossem morrer... E morrem como se nunca tivessem vivido

Dalai Lama

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Ai Se Sêsse

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse a porta
do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tavés que nois dois ficasse
Tavés que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse

Poeta Zé da Luz

ninguém.

Deixou a luz da cozinha acesa.queimou o feijão.passou o creme de cabelo no vidro da mesa.me deu 100 em vez de 10.derramou café no sofá.misturou sal com açúcar.quebrou o rádio.rasgou a blusa.vendeu o livro em vez do carvão.me entregou o CD errado.tropeçou na caixa de sapatos.pedi o preto e me trouxe o dourado.

E que ninguém se atreva a dizer que existe razão.

ainda.

Já não dá mais para...

Para tudo!

Tudo claro.

Claro que...

Quero tudo!

Tudo errado.

E as mãos ainda teimam em acompanhar aqueles braços cruzados.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

ô.

acabô a farinha
o bolo acabô desandando
desandô o dia
o dia acabô calando
calô o vento

que calô!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

O Teatro Mágico












Como arroz e feijão,
é feita de grão em grão
Nossa felicidade
Como arroz e feijão
A perfeita combinação
Soma de duas metades

Como feijão e arroz
que só se encontram depois de abandonar a embalagem
Mas como entender que os dois
Por serem feijão e arroz
Se encontram só de passagem

Me jogo da panela
Pra nela eu me perder
Me sirvo a vontade... que vontade de te ver

O dia do prato chegou é quando eu encontro você
Nem me lembro o que foi diferente!
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você
Choro café e você chora leite

Choro café e você chora leite...